Nem dá pra falar de tudo! As coisas mudam numa velocidade que quando penso em escrever sobre alguma coisa já tem outra pra poder comentar.
Acho que tem mais de mil coisas... Parece montanha russa de parque de diversões que tem subidas lentas, curvas perigosas, retas intermináveis, descidas alucinantes. O corpo treme e o grito fica preso na garganta. E quando menos se espera lá vem outra subida e mais uma curva invertida, etc. E assim eu me divirto.
Vender o apartamento é muito engraçado, tem que ter uma certa quantidade de meditação diária para poder entender e aguentar cada corretor, cada comprador. Todos tem suas histórias. Tem dia que parece consultório de terapeuta: cada um que chega conta um pouco da onde vem, pra onde vai e o que quer da vida. A Maria tem feito amigos e inimigos. Assim como eu.
Tem também a expectativa do novo trecho. Cada dia um destino, uma proposta, uma opção. E cada cidade com suas promessas de agito ou de sossego, de aventuras, viagens e conhecimento. Tem sempre uma que brilha aos olhos, que consegue oferecer tudo aquilo que a gente planeja e sonha. Mas não depende só de mim e aí fico parecendo a Maria novamente: sento e espero.
E nem vou falar sobre São Paulo, este título eu deixo pra próxima. Relação de amor e ódio. Que não tem fim.
Aproveito que agora a internet é ótima e continuo construindo meus castelos no ar. E é isso.
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
Janeiro
Janeiro já começa enrolado. Estranho e complicado. Mais um trecho chegou ao fim e agora é tempo de mudança. Mudança de hábitos, de casa, de cidade, de vida. E neste momento tudo fica meio bagunçado, meio sem jeito.
É um ciclo que se fecha e mais um que se abre.
Pensei no título deste texto como “2011”, “Ano Novo” ou algo assim, mas como já vou começar reclamando prefiro limitar ao mês e assim tenho todo o restinho deste ano para poder recuperar. Tenho saudade da minha cama e da minha internet, do sol e da praia. Sei que passa. Assim que tudo se ajeitar nada disso terá importância e aí a vida segue seu ritmo. E os novos ares devem entrar. Alguns hábitos serão substituídos por outros, algumas manias serão recuperadas. E a vida continua no seu rumo.
E dessa vez juntou uma porção de coisas novas... De contas novas.
Muitas vezes falta-me energia para poder organizar tudo. Não tem nada muito certo. A mudança que chega num apartamento que pode ser vendido a qualquer momento e não sei se abro as caixas ou se as coloco noutro lugar. E a espera da mudança final que pode ser para Campinas ou para a Austrália.
Fácil.
Incertezas. Inseguranças.
Tem também um outro lado, de curtir a família, a casa da infância, a comida da mãe, a risada do irmão e todos os paparicos de todos e todas as lembranças do bairro, da cidade. Cuidar da minha casa – que é realmente minha, e não estes outros tantos lares que me acolhem no trecho. Acompanhar a confusão entre os gatos e a Maria. Conhecer as novas lojas do bairro, passear pelos enormes mercados, matar saudades do shopping e do McDonald´s, aproveitar o trânsito, reencontrar amigos, relembrar São Paulo e um milhão de outras coisas que tenho feito.
Aproveito o agito e aproveito para reclamar de tudo, pois sei que tudo tem prazo para começar e para acabar. Reclamo das coisas que em breve terei saudades ou então que serão esquecidas. Mas não só reclamo, agradeço também. Vivendo um dia de cada vez. Esperando o fim da tempestade, para poder aproveitar a calmaria.
É um ciclo que se fecha e mais um que se abre.
Pensei no título deste texto como “2011”, “Ano Novo” ou algo assim, mas como já vou começar reclamando prefiro limitar ao mês e assim tenho todo o restinho deste ano para poder recuperar. Tenho saudade da minha cama e da minha internet, do sol e da praia. Sei que passa. Assim que tudo se ajeitar nada disso terá importância e aí a vida segue seu ritmo. E os novos ares devem entrar. Alguns hábitos serão substituídos por outros, algumas manias serão recuperadas. E a vida continua no seu rumo.
E dessa vez juntou uma porção de coisas novas... De contas novas.
Muitas vezes falta-me energia para poder organizar tudo. Não tem nada muito certo. A mudança que chega num apartamento que pode ser vendido a qualquer momento e não sei se abro as caixas ou se as coloco noutro lugar. E a espera da mudança final que pode ser para Campinas ou para a Austrália.
Fácil.
Incertezas. Inseguranças.
Tem também um outro lado, de curtir a família, a casa da infância, a comida da mãe, a risada do irmão e todos os paparicos de todos e todas as lembranças do bairro, da cidade. Cuidar da minha casa – que é realmente minha, e não estes outros tantos lares que me acolhem no trecho. Acompanhar a confusão entre os gatos e a Maria. Conhecer as novas lojas do bairro, passear pelos enormes mercados, matar saudades do shopping e do McDonald´s, aproveitar o trânsito, reencontrar amigos, relembrar São Paulo e um milhão de outras coisas que tenho feito.
Aproveito o agito e aproveito para reclamar de tudo, pois sei que tudo tem prazo para começar e para acabar. Reclamo das coisas que em breve terei saudades ou então que serão esquecidas. Mas não só reclamo, agradeço também. Vivendo um dia de cada vez. Esperando o fim da tempestade, para poder aproveitar a calmaria.
Assinar:
Postagens (Atom)